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História

 

Apropriadamente apelidada por muitos como uma planta mágica, a Erva de São João (Hypericum perforatum) carrega uma história rica.

 

Os primeiros registos de utilização terapêutica do hipericão remetem ao séc. I, pelo herbalista grego Pedanios Dioskourides. Posteriormente, outros médicos gregos e romanos usavam também a planta, como Galinos e Plenius,  atribuindo-lhe diversas propriedades curativas como antidepressivo, antissético e estimulante do sistema imunitário.

 

O nome popular Erva de São João surgiu quando os cristãos nomearam o hipericão em honra ao Santo João Batista, porque a planta floresce próximo do seu aniversário (24 de Junho).

 

No séc. XV o alquimista suíço Paracelsus sugeriu que as flores de erva de São João deviam ser colhidas durante o nascer do sol, a fim de capturar os componentes ativos.  Também afirmou que as pétalas libertavam de forma mais eficiente o seu líquido vermelho quando embebidas em azeite e deixadas ao sol por vários dias, produzindo um líquido espesso vermelho que era aplicado externamente em feridas, entorses, hematomas e veias varicosas. Este óleo foi vulgarmente designado como o "sangue de Cristo". [1,2]

 

O avanço da ciência permitiu que as atividades terapêuticas referidas na antiguidade fossem exploradas e melhoradas.

Bibliografia:

[1] http://www.herballegacy.com/Nelson_History.html (acedido a 27/05/15)

[2] Istikoglou C, et al (2010) History and therapeutic properties of Hypericum Perforatum from antiquity until today. Psychiatriki 21(4):332-8

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